Informativo:
O Governo do Estado cortou o ponto dos servidores do IEMA referente aos dois movimentos grevistas realizados neste ano, de forma arbitrária e equivocada, sem nenhuma observância e cumprimento da Lei. Vale lembrar que tal atitude ocorreu de forma unilateral e ilegal, visto que a Lei Estadual nº 7.311/2002 (Lei de Greve) afirma ser obrigatória a possibilidade de os servidores grevistas optarem por reporem os dias não trabalhados como forma de compensação, conforme enunciado em seu art. 10, que "ASSEGURA A NEGOCIAÇÃO ENTRE AS PARTES SOBRE A FORMA DE REPOSIÇÃO". Tal possibilidade foi mencionada por meio de mensagem eletrônica no último dia 22 de junho, apesar de não ser o momento para essa negociação, já que a greve ainda esta em curso, mas no dia 27 de junho, foi comunicado o corte de ponto, conforme postagens anteriores.
Esta decisão foi, no mínimo, precipitada, visto que a greve não foi finalizada, nem avaliada pelo colegiado, somente por um desembargador, que nada mencionou sobre corte de ponto.
Em um breve histórico, ressaltamos que a primeira greve foi realizada em abril e encerrada no seu segundo dia, quando os servidores retornaram ao trabalho em cumprimento de decisão judicial.
O movimento atual foi iniciado após a realização de um estudo mais aprofundado das carreiras do IEMA, desde a sua criação. Ao se depararem com a desvalorização dos vencimentos recebidos pelos servidores do IEMA, foi elaborada uma nova pauta de reivindicações que incluíam a atualização da Tabela de Cargos e Salários. A nova pauta foi enviada ao Iema, à SEAMA, à SEGER e à SEG para que fossem iniciados novos diálogos. Diante da ausência de resposta por parte do Governo foi deflagrada uma nova greve, seguindo todos os trâmites e prazos legais, ainda aguardando um prazo maior ao estabelecido na referida Lei Estadual de Greve, para dar uma oportunidade para que o Governo se manifestasse. Após 17 dias de movimento, o descaso e a indiferença do Governo têm aumentado a indignação entre os servidores.
O movimento atual foi iniciado após a realização de um estudo mais aprofundado das carreiras do IEMA, desde a sua criação. Ao se depararem com a desvalorização dos vencimentos recebidos pelos servidores do IEMA, foi elaborada uma nova pauta de reivindicações que incluíam a atualização da Tabela de Cargos e Salários. A nova pauta foi enviada ao Iema, à SEAMA, à SEGER e à SEG para que fossem iniciados novos diálogos. Diante da ausência de resposta por parte do Governo foi deflagrada uma nova greve, seguindo todos os trâmites e prazos legais, ainda aguardando um prazo maior ao estabelecido na referida Lei Estadual de Greve, para dar uma oportunidade para que o Governo se manifestasse. Após 17 dias de movimento, o descaso e a indiferença do Governo têm aumentado a indignação entre os servidores.
Apesar do corte de ponto, os servidores continuaram no movimento grevista, com mais força e união. Esta decisão do Governo refletiu em mais incentivo e ânimo à continuidade da greve, como alguns servidores que aderiram ao movimento exatamente posterior tal decisão.
Como forma de protesto, foi realizado um pedágio solidário na porta do IEMA, para ajudar os servidores, especialmente aqueles que receberão menos que 50% do seu salário devido a este corte de ponto; ato de aplausos a Diretoria, gerentes, coordenadores e assessores, parabenizando a eficácia e celeridade em cumprir e executar tal decisão; e um velório simbólico das autoridades estaduais que se utilizam de seus cargos para tomar atitudes ao arrepio da lei e com objetivo de demonstrar o "poder" que "possuem".
Charges elaboradas pelos servidores:
Fotos dos atos de protesto :
