sexta-feira, 13 de abril de 2012

Aos que tem acessado o Blog

Cabe aqui uma pequena nota de esclarecimento aos visitantes deste Blog e aos que, de alguma forma, apoiam nosso movimento. Como é de conhecimento de todos, por força de decisão judicial, os servidores do IEMA retornaram às suas atividades. Tal decisão só reforça que para nós servidores a lei é não só a base do nosso trabalho, mas de nossas ações como cidadãos.


Em sua ação para declarar a greve dos servidores do IEMA ilegal, o Governo do Estado aparenta ter definido sua estratégia de comunicação baseada nas premissas de que as negociações teriam começado em maio do ano passado e que os serviços do IEMA ficaram paralisados em sua totalidade. A intenção do acusador é passar a todos a impressão de que só o Governo está aberto à negociação e que o movimento prejudica a população ao paralisar completamente os serviços do IEMA.


De acordo com o responsável pela propaganda alemã durante a segunda guerra mundial, uma mentira repetida milhares de vezes parece-se verdade. Como não queremos que este principio prevaleça contra nosso movimento, cabe-nos contrapor a versão do Governo com a verdade.


Sobre o início das negociações, basta ver a página “Histórico de negociações” para perceber que a caminhada é bem maior do que o texto da ação contra a greve afirma. Há também ofícios da ASSIEMA protocolados na SEGER e respostas dessa secretaria à ASSIEMA que demonstram o longo percurso até a greve.


Com relação à paralisação total do IEMA no período da greve, as próprias notas do Governo à imprensa desmentem tal alegação. Nos sites de notícia como o Diário do Congresso, Correio de Santa Maria, Folha Vitória, ES Hoje e em outros, encontra-se um balanço do IEMA pelo qual o se afirmava que havia servidores em número suficiente para manter os serviços em sua normalidade.


Como noticiou o Correio de Santa Maria, órgão de imprensa do Distrito Federal:
“O Instituto (IEMA) também garantiu que não houve alteração dos serviços e que todos os parques estão abertos à visitação e seus 219 funcionários continuam desempenhando suas atividades.”


Esperamos, assim, responder as alegações do Governo à sociedade, pois é a esta a quem devemos prestar contas de como zelamos pela qualidade de vida e pela conservação do meio ambiente no Espírito Santo.

3 comentários:

  1. Cadê a ESTÓRINHA* encomendada pela Diretoria à PGE? Coloca aí no Blog pra gente ler, e pra sociedade saber como eles são rápidos em inventar mentiras?

    PS: Apenas no Brasil, ESTÓRIA tem uma conotação de narrativa criada, inventada, sugerida, uma obra de ficção. Já a história é uma narrativa que faz parte dos fatos ocorridos na vida dos povos, uma obra não ficcional. (tirei do google)

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  2. A HIIIIISTÓRIA É A SEGUINTE (segundo a Assembléia):
    O principal motivo para da decisão do desembargardor está neste post - Os servidores do IEMA não mantiveram o serviço essencial a população! Segundo o parecer da PGE (e repito, induzido ao erro pela diretoria do IEMA), o serviço essencial do IEMA é a CONCESSÃO DE LICENÇAS (e não a análise do processo de licenciamento, incluindo negá-la, quando cabível). Serviço essencial, segundo a diretoria NÃO é a preservação do meio ambiente, o controle ambiental, a fiscalização, o atendimento a acidentes e a manutenção das Unidades de Conservação!!
    Como o IEMA, por meio da assessoria de comunicação, informou a população que os serviços estavam sendo mantidos (com 219 funcionários, SOMENTE comissionários e terceirizados trabalhando), tal argumento cai por terra.
    O Desembargador mesmo disse, na conclusão sobre o pedido de liminar, que a decisão dele foi tomada ouvindo apenas uma das partes, e que tal decisão poderia ser mudada, após ouvir o réu (neste caso, os servidores).
    Deste modo, todos os SERVIDORES EFETIVOS NÃO GRATIFICADOS do IEMA esperam que o Direito de Greve seja respeitado, e assim, poderemos retornar ao nosso movimento. Tais servidores, estão, ainda mais esperançosos, que seus pleitos sejam atendidos pelo Governo do Estado!

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    1. Só mais um detalhe: A GREVE NÃO FOI CONSIDERADA ILEGAL!!
      Outro detalhe: O parecer da PGE (com base nas informações da diretoria) foi elaborado antes do início da greve (protocolado 40 min após o término da nossa reunião de segunda - 09/04).

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